sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ócio


O ócio me faz parar e olhar ao redor
Que no auge da correria dia a dia não reparo
A ocupação causada pela rotina do sustento
E no ócio só ouço silêncio, meu silêncio.

Espero um sinal de fora, só ouço pouca chuva cair
Por trás da porta trancada só eu hei de sair
Se alguém há de entrar, resta pouco que é familiar
A minha espera é apenas sonho e fantasia.

Sinto uma solidão ardente, às vezes dói, às vezes não.
Nesses tempos começam as reflexões, as buscas.
Vejo que não tenho amigos, será que algum dia tive?
Quem sabe eu encontre alguma pista.

Para o ócio só há um remédio, fugir do tédio.
Fugir da solidão e dos pensamentos vão.
Pensar, por mais que de repente, que mesmo só
Há de valer a pena viver.

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